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Enfim, nosso querido Chaves, conheceu o Rei Pelé

De fato, toda manifestação de carinho e admiração póstuma ao rei do futebol e um dos maiores atletas do mundo, nunca é demais. O ser humano Edson Arantes do Nascimento tem uma biografia encantadora. Da extrema pobreza ao posto de um dos nomes mais conhecidos do mundo, do talento em campo e do talento, porque não dizer, nos palcos e nas telas. Sim, o atleta também se aventurou na musica, no cinema, além de sua atuação social em diversas instituições de caridade alcançando a admiração de diversos famosos entre as celebridades. Dentre eles, Roberto Bolaños, nosso tão querido Chaves! Bolaños, conta em sua auto biografia, que fora procurado pelo Rei, com a proposta de que contracenassem juntos, em um filme que ele estava pretendendo lançar aqui no Brasil, porem, a proposta era que ele trouxesse o personagem Chaves consigo, mas por questões contratuais e diversos outros fatores, o projeto não pôde ir em frente. Bolaños explicou a Pelé que havia decidido nunca levar Chaves par
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O estúpido, o idiota e o político

Na literatura grega haviam três personagens que se relacionavam na cidade dos homens. A saber, o político, o idiota e o estúpido. O político se ocupava com os interesses da polis, que quer dizer cidade. A origem dessa palavra tem a ver com cuidar do interesse comum. O idiota era aquele que não se interessava com a polis. A origem dessa palavra tem a ver com aquele que não enxerga nem um palmo além da própria sombra. Tudo o que importa é o que lhe diz respeito apenas. O Estúpido (stúpidus) era aquele que sabia dos interesses da cidade, mas lhe era indiferente, como se o que afetase a todos nunca o atingiria. A origem da palavra tem a ver com indiferença, inércia. Na minha modesta opinião não precisamos de bons políticos apenas, mas sim daqueles que compreendam de fato a essência de sua vocação. Os idiotas, é inevitável não tê-los, afinal de contas tem diversos gostos e interesses que pululam a mente. Mas uma nação só vai começar e melhorar, o dia em que tivemos menos estúpid

A CORRIDA DE CÃES E O CABRESTO DOS NOVOS “GURUS” DA INTERNET.

Você provavelmente deve conhecer esse esporte, "corrida de cães"! Você sabe por que esses cães correm tanto? Porque são treinados? Porque querem ser melhor que os outros e chegar ao topo? Porque querem bater as metas estipuladas pelos seus lideres? Nenhum desses motivos, ou todos esses, não são o suficiente para explicar como funciona a dinâmica do esporte e qual seria a motivação deles, visto que se trata de um esporte envolvendo animais irracionais, mas há uma lógica. Eles correm tanto porque a alguns centímetros ou um pouco mais de um metro, tem um pedaço de carne, amarrado a uma barra paralela e enfileirada para cada um deles, ou seja, uma promessa de comida. O objetivo deles não é competir, não é chegar ao podium, não é bater a meta estipulada pelo seu gerente e obter uma menção honrosa no quadro de destaques. A intenção deles é unicamente correr atrás do prometido, que está amarrado a quem prometeu, e que, quanto mais correm, tanto mais permanece fora do se

O mistério da Sexta Feira da paixão

Ela era muito temente à Deus, católica fervorosa, rezadeira de terços, ia à Missa todos os domingos e dias santos e cumpria religiosamente todos os preceitos. Já o seu esposo, Pascoal da Paixão, era um italiano matuto, fora ensinado à trabalhar na roça desde muito cedo para angariar pra família o pão de cada dia. Ele não era muito de religião, e como boa parte dos homens daquele tempo, o único entretenimento que tinha era se afogar na bebida que trazia muitos problemas pra todos. Até ia a Missa aos domingos, mas não aguentava esperar até o final dentro da igreja sem que pudesse sair ao menos pra fumar um cigarro no meio do palavrório da missa que ainda era em latim e só voltava quando o sacristão tocasse o sino, alertando para a hora exata da consagração das espécies do pão e do vinho. A família era numerosa, oito filhos ao todo, sendo seis moças e dois homens, minha mãe Terezinha de Jesus que nos contava essa história era a segunda mais velha da família, tinha na época quatorze

Ensaio sobre o homem e o universo da amizade masculina:

A confraria dos ogros. O grande filósofo e ensaísta da língua inglesa Samuel Johnson, afirmou certa feita sobre a essência dos relacionamentos de amizades entre os homens que resumiu de forma simples nosso comportamento masculino de como uma roda de amigos homens se entretém: “Dois homens não podem passar meia hora juntos sem  que um conquiste uma evidente superioridade em relação ao outro”. Há de fato essa truculência mesmo que imperceptível, e pra nós homens isso não causa incômodo. Quem já viu um diálogo entre homens deve ter percebido que nós nos digladiamos o tempo todo, talvez seja pelos nossos ancestrais que se debatiam, uma hora com feras predadoras e outrora com outros homens de outras tribos, para levar pra casa o alimento. Nas rodas de homens os diversos assuntos são motivos de se digladiarem para tão logo decidirem quem é o melhor, " Meu time é o melhor", "peguei mais mulher ou peguei aquela mulher” (ouvidos sensíveis não se assustem, isso não têm a c

Marcus e Ana (Marcusiana)

o sobre desencantos e desencontros   - Alô? Pôxa vida, não consigo entender por que você está me ignorando à dias... eu só queria que você me atendesse! Me dê o retorno vai? Preciso falar contigo! Uma hora depois.   - Ei tudo bem? Como foi seu dia? Tive um dia incrível, estive com os editores e eles me pediram pra terminar o último capítulo do livro, pra entregar na próxima semana, estou bem empolgado! Me retorna pra gente conversar! Beijos! Duas horas depois.   - Oi, como foi sua tarde? Espero que esteja tudo bem. Me liga, quero compartilhar com você sobre o desfecho do conto que estou escrevendo. Sabe aquele personagem complexo que nunca conseguia ganhar o coração da amada, porque ele não conseguia falar de outra coisa senão de seus devaneios filosóficos? Então, acho que vou transformá-lo em um personagem mais descontraído, descolado, o que você acha? É porque os editores me pediram um final feliz, diferente de todos os outros 20 personagens que escrevi... m

Sermão dos quarenta anos - "ESTO VIR"

Enfim cheguei aos 40, que somados são aproximadamente 14.600 dias, sem contar os anos bissextos. Dessa incrível conta de dias, eu estimo, que pelo menos uns 10 mil, já com a cabeça formada e tendo a mínima conciência de está vivo. Extrai desses dias a quantia dos dias em que era criança, e como tal, totalmente dependente de meus pais, não sabendo ao certo o que significaria está vivo, não dando o real valor da existência, que é um processo natural da primeira idade. Como o Apostolo sagrado afirma, naquele belíssimo poema à caridade, jamais escrito, de COrintios 13,11: “  Quando eu era criança, falava como  criança ,  pensava como criança , raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança”. Aprendi nesses dias atuais   com um grande filósofo, chamado Jordan B. Petersson que o processo, apesar de natural, mas é também desafiador, que todos nós precisamos passar, é largar as coisas de crianças e avançar sem medo para a maturidade da idade adult